segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Pedal 30-01-2011

Vista a partir da localidade de São Luizinho.
   Tarde com calor amenizado devido a uma pancada de chuva pelas 15:30, em algumas partes da cidade mais forte que em outras, que nem choveu.
Maldito raio chato.
   O roteiro foi a partir da vila Ricci, Sede Campestre Comercial, Lixão, São Brás, São  Luizinho, São José e São Roque saindo pela Roselândia.
  Mas logo no início, pneu traseiro furado, ao verificar a roda, mais um dos raios 'lixosos' chatos quebrou, e mesmo usando 3 voltas de fita isolante no lugar da fita de aro, a câmara furou, o raio quebrou na rosca, e o nipple caiu dentro da parede dupla do aro, fiz todo o pedal com um cincerro, mais fácil de me achar qualquer coisa...
São Luizinho
   No lixão a estrada está com trechos bons e horríveis, em alguns pontos são tantas pedras grandes e soltas que só se passa empurrando a bike, 'foice' os tempos de lixão, se é que um dia foi alguma coisa...
   Já descendo para São Brás, nos trechos de mata, uma quantia considerável de barro, requerendo alguma atenção, já que o trecho é de boa média horária.
    Em São Luizinho, vi algo que nunca pude visualizar antes, o horizonte, se enxerga muito longe, em dez anos que passo por ali, esta foi a primeira vez que pude ver morros tão altos e distantes de Passo Fundo. Nesta localidade também do céu ao inferno se tratando de piso de rodagem, em uma das decidas, tive que descer no 'modo gay', um pé clipado, o outro dando apoio no chão, quer dizer nas pedras, enormes, redondas e soltas, carro de passeio não passa por ali sem deixar alguns pedaços pelo caminho.
São Luizinho.
      Ao entrar na estrada para São José um susto, uma tubulação ruiu, fazendo três buracos na estrada em um trecho de descida, cair em um deles naquela velocidade é na certa chamar os bombeiros, ou o IGP direto.
   A partir dali, percurso extremamente conhecido, sem mais novidades.



   
Clique no mapa para ampliar.
Altimetria, ponto mais alto RS-324 Lixão>>São Brás.

   









 Abraço.
    Kusma.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Pedal 29-01-2011

Praça da Mãe Preta























                      Sábado quente, o que não é nenhuma novidade, novidade foi o percurso que o fizemos ao contrário pela primeira vez, saindo da praça em direção a Santo Antão, Bom Recreio, Sem Terra, Encruzilhada Müller, Pulador, São Miguel e retornando a praça, dando uma distância total aproximada de 46,5KM.
    Pedalada tranquila, sem imprevistos, estradas dentro 'das normalidades'.
Em Pulador o tradicional lanche, cerveja, coca e rapadura.
   Amanhã, se não chover, iremos pedalar novamente, no mesmo local e horário de sempre.













Penteado novo!?



 



Abraço.
Kusma.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Pedal 23-01-2011 Salamarias


      Bom, verão é verão, não importa o horário que se saia, 12:00, 18:00, o inferno será sempre o mesmo, então 15:30 me larguei para as Salamarias, mas desta vez fazendo o percurso ao contrário.
    Para aqueles que acharam difícil as Salamarias, sintam-se intimados a fazerem "no contra", a escalada é linda.
    Dois trechos merecem atenção redobrada, de São José, já próximo a São Valentin, muitas pedras soltas no decidão para chegar em São Valentin; o segundo, para chegar na localidade de São Pedro Do Jacuí, uma grande quantidade de pedras soltas de 'todas as bitolas', não consegui desviar de uma mais 'avantajada', ao cruzar por cima 
Uma pedrada, e quase fiquei banguela; torto ficou...
ela subiu e bateu com violência contra o 3° prato, entortando um dos dentes.
     Em São Pedro do Jacuí sem grandes novidades, as crianças ainda tem medo de ciclistas, correm se esconder atrás das moitas e gritar desesperadas. O interessante ocorreu no cemitério da localidade, onde sempre paro pegar água, principalmente que era o último local com água disponível até em casa, após beber bastante, e já encher as 
 caramanholas, um som de 'bater porta' vem do interior do cemitério, neste mesmo momento um quero-quero dá um rasante aos gritos em minha direção, bom, como ainda não "nasceu" morto para me impor medo, fui ver o que era, nada mais que a porta de um jazigo aberta  e batendo ao prazer do vento; naquele momento fiquei pensando quantos sairiam em disparada sem olhar para trás, ehehehe!!
  Segue o pedal, chegando a localidade de São Caetano, hora de retornar a Passo Fundo, passam alguns minutos das 18:00, e é o momento mais quente de todo o pedal, o suor escorre por todo o corpo, bem na hora de encarar a maior lomba de todas.
   Um cuidado que tenho  é referente aos animais silvestres durante o percurso, dos lagartos já estou acostumado, mas desta vez em uma decida entre São Valentin e a Olaria Lago, um jacu levantou voo,  cruzando a minha frente, eu estava a mais de quarenta, deu para ver os olhos vermelhos do bicho, desesperado, batendo as asas ao máximo, só deu tempo de gritar "-sai da frete jacu fiadasputa!", e dar um 'cutuque'   nos freios, deu para evitar o pior, quase cometi um 'jacucídio'.
Não tinha bilhete, desceu no meio da viajem.
     Da Olaria Lago retornei a Passo Fundo via Capinzal I, Santa Marta, chegando as 20:45, com um total de 65,5 Km, a uma média de 15,2Km/h em 4°18', considerando a quantidade de subidas, e um tempo sem pedalar 'pelos interior', está bom.
Brizoleta restaurada.


I love small tits
     




      
      
 Cuidado com  os jacus, do campo e da   cidade.
 Abraço a todos.
 Kusma.        

sábado, 22 de janeiro de 2011

Ottavio Bottecchia


                   Ottavio Bottecchia nasceu em 01 de agosto de 1894 em San Martinho di Colle Umberto (Treviso) , ele foi um dos nove filhos de uma família muito pobre, teve oportunidade de estudar por apenas um ano, antes de se tornar um pedreiro.
Bersaglieri – tropas de bicicleta em ação, na  Grande Guerra
  Durante a Primeira Guerra Mundial, se alistou ao Corpo Bersaglieri do exército italiano, que eram  equipados  com bicicletas dobráveis. Ele foi condecorado com a medalha de bronze por valentia de seus atos e serviços diferenciados durante a Grande Guerra.
     Teodoro Carnielli, proprietário de uma pequena empresa de fabricação de bicicletas e presidente da Associazione Sportiva di Vittorio Veneto, deu-lhe uma bicicleta de corrida de presente e enviou o futuro campeão para os diretores da Unione Sportiva di Pordenone, onde começou a trilhar sua carreira de sucessos.
           Em 1922 ingressou na equipe Automoto-Hutchinson
(Automoto, fabrica de bicicleta francesa - Hutchinson, fabrica de pneus de bicicleta), em 1923 chegou em quinto lugar na classificação geral no 11° Giro d'Italia, e naquele mesmo ano usou a camiseta amarela em várias etapas da Tour de France, terminando em segundo, o vencedor foi Henri Pélissier.
                        1924 era o ano de muitas expectativas, e Bottecchia não decepcionou, venceu a Tour de France, e foi o primeiro italiano a realizar este feito. Mas promissor  mesmo foi a Tour de France de 1925, somente 49 dos 130 ciclistas que largaram chegaram ao Estádio Parc des Princes em Paris, Bottecchia usou a camisa amarela por toda a prova, venceu a primeira etapa, e do primeiro na soma de tempos não saiu mais, o segundo lugar o belga Lucien Buysse chegou 54 minutos depois do italiano.
      A decepção veio em 1926, Bottecchia abandonou a prova em meio a uma tempestade em uma escalada de montanha, lembrando que as estradas da época nestas regiões eram de terra e cascalho.
1924
    Em uma tarde de verão do dia 3 de junho de 1927, Ottavio Bottecchia foi encontrado a beira de uma estrada próximo a cidade de Trasaghis, moribundo, com uma fratura de crânio grave; foi socorrido e levado ao hospital Gemona del Friuli onde ficou internado, vindo a falecer alguns dias depois.     Sua bicicleta não ficou danificada, indicando que seus ferimentos não eram decorrente a um acidente.
      Houve duas confissões de sua morte, a primeira de um fazendeiro em seu leito de morte que confessou que tinha batido em um homem na cabeça com uma pedra, ao flagra-lo colhendo uvas em sua vinha, ao reconhece-lo, o arrastou até a beira da estrada próximo a sua bicicleta.
     A segunda confissão veio de um homem do outro lado do atlântico, um italiano em Nova York que declarou ter matado Ottavio Bottecchia sob contrato.
    Mas em 1973 mais uma revelação sobre a morte do heróico ciclista, um pastor italiano que  teria dado os últimos ritos religiosos em seu leito de morte, atribuíra sua morte ao regime fascista, que muitos adoradores do "Duce" tinham inveja de seu sucesso, Ottavio Bottecchia era um "opositor" ao regime  de Mussolini.
            Ottavio Bottecchia era um ciclista completo, bom velocista, contra-relógio e alpinista, faleceu no dia 14 de junho de 1927 aos 33 anos de idade. 
Monumento perto de Trasaghis

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Allegro Bikes


                       Instalada em um armazém construído no início de 1900, no subúrbio de Melbourne, onde era uma padaria, desde 2001 abriga a Diggari Pty. Ltd., uma empresa de Richard Ayling.
        Richard tem uma vida inteira voltada para o ciclismo, no início da década de 70 começou a competir em provas de estrada.
       Na década seguinte foi trabalhar na Easton Sports como designer e gerente de vendas, logo foi para a Cannondale, ajudar no desenvolvimento da Cannondale / Volvo Cycling Team; depois foi para a Peugeot, onde trabalhou na distribuição de seus produtos, e ajudou no grande sucesso da equipe Peugeot Scott Sunderland.
Light - Fast - Simple!   7005 alloy   single speed
Road  7005 Alloy   Sora
     Com toda esta experiência, decidiu montar seu próprio negócio de concepção, fabricação e venda de bicicletas urbanas e para viagens e estrada, bem como oferecer peças de qualidade a preços acessíveis, assim em 2001 nasceu a Allegro Bikes.
                                                                                                                                                                                        
Tour  Triple Butted cromoly   105
Freios: Tektro Canti ou V-break
pneus: Kenda 700Cx32C






Richard sempre foi um fervoroso defensor de causas sociais e ambientais, a sua empresa proporcionou ao público bicicletas de qualidade, preços acessíveis, bicicletas multi-funcionais com o mínimo impacto ambiental e mínima exploração social. 
      Para este fim, ele criou duas linhas de montagens, uma localizada em Thichung em Taiwan, e outra em Vicenzia na Itália.
     Uma de suas diretrizes é de que cada peça deva sair de um raio de 50 quilômetros, no máximo de distância de cada fábrica, para reduzir a emissão de monóxido de carbono no transporte para a montagem; as outras são uma remuneração justa pelo trabalho, e um processo de fabricação livre de substâncias tóxicas.
     Esta filosofia se estende para o dia a dia de seu armazém, onde utiliza embalagens de papel reciclado, o próprio edifício é um exemplo de reciclagem, onde para sua restauração foi utilizado o mínimo de material novo possível, outras iniciativas incluem a dispersão de calor para refrigeração passiva, e painés solares para gerar eletricidade para utilização em todo prédio.


 Track Allegro Custom triple butted cromoly with lugs
City 3   Sora
Guidão MTB
freios V-break 
                             http://www.allegrobikes.com.au/