segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Pedal 05-11-2011 Coxilha, Povinho Velho

                         Sai de casa eram quase 15 horas, ao passar pela praça da Mãe Preta vi que o pessoal ainda estava por lá, parei e perguntei aos amigos se algum deles estava afim de me acompanhar na ‘empreitada’, o calor acabou me fazendo ir sozinho.
  Ao chegar nos altos da Petrópolis, cruzei por um ônibus da CODEPAS, no itinerário do mesmo informava a temperatura externa, 33,6°C, mais umidade relativa do ar baixa, estava de cuspir tijolos...
   Meu percurso foi; UPF, Alto da Cruz, cruzamento do despacho, Coxilha, ERS-135, pedágio/antena, Povinho Velho, Passo da Cruz, Comercial Campestre, Vila Ricci/Semeato.
  A ponte sobre o Rio Miranda, na localidade de Alto da Cruz está em péssimo estado, requer atenção até pra cruzar a pé, tábuas podres, soltas enormes pregos enferrujados expostos, que abririam fácil um pneu, ano que vem, que é "ano mágico", devem reformar a ponte.
    Ao chegar no cruzamento do despacho uma grande surpresa, o local estava 'zerado', os macumbeiros devem ter aderido a alguma greve ou algo do tipo, ali também percebi que aumentou o quantidade de nuvens, com isso baixou consideravelmente a temperatura, tornado o pedal mais agradável.
Asfalto? Não, obrigado!
   O caminho seguiu com muita poeira e pedras soltas, alguns trechos os caminhões cruzavam em alta velocidade, aumentando a possibilidade de levar uma pedrada e ir a nocaute, e diminuindo a visibilidade com grandes nuvens de pó.
Coxilha, logo ali...
     Na última descida antes de Coxilha, senti a roda traseira 'dançando' sobre as pedras, parei para ver o que era, o pneu traseiro ficou com vários 'pegões' como pode ser ver na foto abaixo, detalhe; eu não freei em nenhum momento da 'chula'.
Vai um 'pegãozinho' ai?









      Cheguei em Coxilha no final de um torneio de bola, festa com foguetório, só não me convidaram pra gelada, bom gelada mesmo é a água no posto as margens da ERS-135, que estava de congelar a 'pança'. O pó já tinha tomado conta de toda a relação, mais uma lubrificação por cima da sujeira mesmo e fui fazer a pequena parte em asfalto até o pedágio.
  Um fato me chamou atenção, uma placa escrita "ao contrário" na entrada de uma propriedade.
Só pode ter se inspirado em uma ambulância.       
    A esta altura um fato curioso me perseguia, ao parar na ponte da localidade do Alto da Cruz estava com a média de 16.5Km/h, ao parar no posto em Coxilha também, quando cheguei no Povinho Velho na BR-285 continuava com a mesma média.
BR-285, Povinho Velho.
   A bicharada se fez presente neste pedal, muitos lagartos, um gambá, esse não tinha visto ainda, e um gavião real próximo a entrada do Passo do Chinelo, deste, ainda 'filhotão' consegui algumas fotos contra o sol.
 Ao chegar na perimetral, próximo a sede campestre do Comercial adivinha a média? 16.5Km/h, com o percurso final na cidade a média subiu um pouco, mas considerando as subidas do percurso e o estado das estradas, até que não foi tão ruim.
   Acima, o que sobrou do primeiro autódromo de Passo Fundo na localidade de Passo da Cruz, o portão e a caixa d'água em formato de lata de cerveja, pena que é só o formato. Se não me engano, nesta época o Coxilha ainda era um distrito.
Provoque a sede até não aguentar mais, ai acabe com ela com...
         
                           ...água gelada do Posto Coxilha.
Rio Miranda










Cruzamento do despacho, limpo!











Foto tirada por um dos buracos da ponte sobre o Rio Miranda.
    
     Com um total de 72 Km, em 4° 16' pedalados, a média de 16.8Km/h.


    "Quando tudo parece estar sobre controle, 
                              significa que não está rápido o suficiente"
                                                                   Mario Andretti

Nenhum comentário:

Postar um comentário