Pedal do Kusma: --------Pedal 07-01-2012 , São Miguel, Santa Gema, 3 Cerros, São Roque------

Próximo ao Zóca.

Acordei hoje com uma renite 'dos inferno', com febre e com uma dor no punho não oriunda de nenhuma atitude covarde, acabei decidindo ir pedalar as 15:30, saindo de casa pouco depois das 16:00.

Divisa entre Santa Gema e Capinzal II

E lá me fui por: São Miguel, Curva dos Pinheiros, casa roxa, Zóca, Bom Recreio, Santa Gema, Capinzal II, 3 Cerros, São Valentim, Nossa Senhora de Lurdes, São Roque, Nossa Senhora da Saúde, e Roselândia.
A estrada entre São Miguel e a casa roxa deu uma melhorada com as últimas chuvas, fazia quase um mês que não passava por ali, mas ainda tem trechos lamentáveis depois da "cagada" da nossa 'bela' administração pública que 'restaurou' uma estrada "em boas condições", até Pulador não deve estar diferente.
Para os amantes do Zóca não trago boas notícias, mais uma parte virou lenha para fornalha.

Um barulho na suspensão não identificado me fez dar uma maneirada nas descidas, não deixei passar dos 40Km/h, o que na verdade foi algo inútil, um problema mais sério e me espatifava todo do mesmo jeito...

Ex Zóca?

Ao chegar na Santa Gema me deparei com a turma das 15 horas, estavam vindo do Jacó, indo para São Miguel, uma breve parada para uma rápida conversa e troca de informações sobre as estradas pelas quais passamos e seguimos nossos destinos.
Ao chegar no descidão da Santa Gema para Capinzal II, o mesmo estava um trapo, mesmo descendo devagar, em um ponto tive que parar e analisar por onde cruzar; na ponte que divide as localidades uma surpresa, a água do rio estava "marrom Nescau", parecia o rio do Willy Wonka, só faltou os Oompa Loompa.

Só faltou os Oompa Loompa.

Quando sai da estrada que vai a Nicolau Vergueiro e entrei a esquerda em direção ao 3 Cerros, olha o que encontrei em cima de uma ponte curtindo um sol.

Lagarteando, literalmente.

A estrada estava boa até São Valentim, uma parada na gruta para uma água gelada ao natural se fez necessária, como sempre.

Ali resolvi ver onde dava a estrada que passa em frente a gruta, pelo que havia visto no Google Earth, sairia perto de Nossa Senhora de Lurdes, a paisagem ali é bem estranha, já que fica entre morros, acabei não sendo feliz, pois não achei o caminho que queria, como já estava ficando tarde, o mais sensato era voltar ao caminho conhecido, e para desagrado deste que escreve, o trecho entre São Valentim e Nossa Senhora de Lurdes foi patrolado, ou melhor revirado, e para ajudar em uma das subidas a chuva 'lavou' a patrolada, criando vossorocas, descer e empurrar foi o que restou...

Por ali me fui...

Cheguei exatamente as 20:00 na localidade de Nossa Senhora de Lurdes, ali já estava escurecendo, como a localidade fica em uma baixada...
Na subida que tem aquelas pedras 'talhadas' para fazer a estrada, onde o Lorenzini levou uma 'pedalzada' na panturrilha em nosso último pedal, mostrou mais uma vez do porquê requer tanta atenção, hoje ela estava em melhores condições, mas mesmo assim o pneu dianteiro derrapou violentamente para a direita, não desisti de pedalar a bicicleta se estabilizou, e, até agora não sei como não cai, seria o mais lógico.

Nossa Senhora de Lurdes as 20:00 horas

O pedal, a partir dali, seguiu sem problemas, já que as estradas pelas quais passaria não receberam nenhuma 'obra de melhoria', cheguei no pórtico da Roselândia as 20:50, junto dos últimos resquícios de sol, luzes alertas acesas, agora resta encarar o centro da megalópole.
Próximo a Casa Barão, passei por um "caroço" de asfalto que não vi pela má iluminação no local, o tranco foi violento, passei horas pelas estradas de chão do interior de nossa cidade, e de Marau, para no centro tomar o maior tranco de todos? Se estivesse de speed o tombo seria certo, o hospital também..., a suspensão 'deu o grito' de todo curso utilizado.
O asfalto já me desanimou a anos, rodar no Boqueirão a noite é o máximo que me animo a fazer, mas hoje, pela primeira vez, as estradas de chão me desanimaram, precisaria de uns dias de chuva e a prefeitura parar de 'arrumar' as estradas, mas como é época de seca, e ano eleitoral, estamos ferrados!