sexta-feira, 31 de maio de 2013

Pedal 25-05-2013 São Miguel, Pulador, Encruzilhada Müller, Bom Recreio. *Test Drive Miyamura True Temper*

A clássica foto do por-do-sol nos altos do Bom Recreio.
      Na tarde fria de sábado fui testar a "nova velha" bike que montei, já que a mesma é um misto de peças novas, semi novas e mega usadas. Logo que acabou o asfalto mostrou a que veio, confortável, estável principalmente nas subidas, desce que uma loucura, transmite confiança em poucos quilômetros rodados, o que a meu ver é até perigoso...
   Na subida da Xácara do Sacolão o banco ficou frouxo, assim que terminei de ajustá-lo Chico, Pekeno e Fabrícia estavam terminando a subida e juntos fomos como índios Cherokees seguindo o "rastro" do pessoal do pedal das 14:30.
Pekeno, Fabrícia e Chico.
     Ao chegarmos em Pulador não havia mais ninguém, a tia do bar nos disse que o pessoal tinha saído a, precisamente, oito minutos, voltamos e vimos que os rastros seguiam a Encruzilhada Müller, e lá encontramos o grupo.


     Passamos sem paradas por Santa Terezinha, mas na entrada do assentamento do MST uma parada para um remendo "externo" no pneu da bike do Guilherme.
Remendo externo no tubrless.

    No Bom Recreio todos foram pelo asfalto exceto eu e o Ramon que fomos por Santo Antão, evitando um bom trecho de asfalto, o mais perigoso com certeza.
Ramon, ao fundo o Bom Recreio.
   O frio estava "bem" presente na baixada de Santo Antão junto ao rio, ao chegar no asfalto pegamos a estrada lateral ao Santuário Nossa Senhora Aparecida e evitamos o trecho com 2° faixa, sem acostamento.
No primeiro pedal e eu já derrubei a bike no chão...

No total foram exatos 46 Km, em 2° 45' de pedal a uma média de 16.7 Km/h.
  Ainda falta ajustes de banco, canote, mesa, suspensão, guidão....

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Aventura no Feriado

O Clima não ajudou, fica para uma próxima oportunidade


     Neste feriado do dia 30, se não chover, iremos no Perau do Facão em Arvorezinha, desta vez para tentar chegar no interior do vale.

  Para chegar ao interior do vale é necessário "desfilar" pela passarela natural do local com seus muitos metros de altura.
São duas quedas d'água em sequencia, sendo uma de 70 metros e a outra de 80.
  Estive lá no ano passado de bike, o quê impossibilitou a descida no interior do vale.


Como foi ano passado, clique aqui
Mais fotos no site da prefeitura de Arvorezinha.
Vídeo gravado na "passarela", no YouTube

  Saída pela manhã de Passo Fundo, retorno a tarde.


 A pedalada pela "Rota dos Inferno" deve sair até o final do ano.

Rota dos Perais, Fontoura Xavier - Arvorezinha - RS por Kusma no Videolog.tv.

domingo, 12 de maio de 2013

Os Carros que Emerson Fittipaldi Pilotou na Fórnula 1 - 01° 01-Lotus 49C

Lotus 49C (Ford-Cosworth V8) Gold Leaf Team Lotus 1970


Piers Courage e Frank Willians
    No final dos anos 60, e em especial 1970, Emerson Fittipaldi vinha se destacando em várias categorias europeias que ele vinha participando, como as Fórmulas Ford, 2 e 3; e isso começou a chamar a atenção dos chefes de equipe da Fórmula 1.
O primeiro assédio veio de Frank Willians, que com a morte do piloto inglês Piers Courage, no GP da Holanda, precisava encontrar um substituto. Mas a equipe Willians era minúscula, e assim como outras 'nanicas' da categoria comprava/alugava carros de outras equipes/construtoras, e a Willians usava os De Tomaso 505, que não eram muito competitivos.
Piers Courage - Willians (De Tomaso Cosworth)  GP Monaco 1970
   Aconselhado pelo amigo Chico Rosa, Emerson decidiu aguardar uma oportunidade em uma equipe melhor.
1969, primeira temporada de Emerson na Europa, Fórmula Ford, em pé a direita Chico Rosa.
    O conselho foi correto, alguns dias depois, Dick Scammell, executivo da Lotus procurou Emerson e marcou uma reunião com Colin Chapman, após a conversa, e já de contrato assinado, o brasileiro aguarda o primeiro contato com um carro de Fórmula 1.
Colin Chapman 1970
   No dia 8 de junho, em Silverstone, é o grande dia, o carro a ser testado era o Lotus 49C, o mesmo que o primeiro piloto da equipe, o  austríaco Jochen Rindt havia vencido o GP de Mônaco no mês anterior. O austríaco também estava testando, só que um dos novos modelos 72.
  As palavras de Fittipaldi sobre sua primeira fez na F-1:
 "-Uma imagem que não me esqueço foi o primeiro teste na F-1. Era um Lotus 49 e foi em Silverstone. O Jochen Rindt estava lá, testando um dos novos Lotus 72 e o Colin Chapman pedi-lhe que desse algumas voltas no 49 para acertá-lo para mim. me lembro bem da cara dele, meio atravessada, como se dissesse 'que saco ter que acertar o carro para este moleque'.
Jochen Rindt
   Aquilo foi uma ducha de água fria, mas fiquei quieto. O Rindt deu umas 10 voltas, virou um bom tempo, entrou nos boxes e disse que tudo estava perfeito. Sentei no cockpit, ajustei o cinto e saí, muito pouco a vontade. Andei algumas voltas impressionado com a potência e voltei aos boxes para dizer ao Chapman que o carro saía muito de frete. O Rindt me interrompeu e disse que sabia o que era. E debochadamente disse que faltava "pressão" no pé direito. Aí, acho que me queimei. Saí de novo, andei um bom tempo, e no final da sessão tinha virado melhor que ele. Apesar deste mau início, mais tarde Rindt mostrou-se muito mais simpático".
    O melhor tempo de Emerson foi 1'22"6, e no final veio a determinação de Chapman, "Você estréia em Brands Hatch".
John Miles, o 2° piloto do time.
      E chega o grande dia, 18 de julho de 1970, Emerson não vai muito bem nos treinos e se classifica em 21° no grid. "-Havia duas 72 para Rindt(1° piloto) e o John Miles(2° piloto), e uma 49 para mim(3° piloto). Alinhei na última fila, ao lado de Graham Hill. Atrás da gente não tinha ninguém, mas para mim era aglória. Afinal eu estava alinhado em um grid de F-1 e em companhia, lado a lado, de uma lenda".
    Na verdade havia mais uma Lotus 49 no grid, largando na 23° e última posição, mas esta não fazia parte do time oficial Lotus, e sim da equipe Pete Lovely Volkswagen Inc. pilotada pelo americano Pete Lovely. 
Largada, Fittipaldi é o último carro a esquerda.
De outro ângulo.
      Emerson faz uma corrida discreta, sempre pelas últimas posições, mais herdando colocações que ultrapassando, o carro não ajudava muito, e ele rodava na média 3 segundos mais lento que os líderes. 
Emerson Fittipaldi e sua Lotus 49C.
    Na 57° volta perde a quarta marcha, prejudicando seu rendimento ainda mais, o que restou foi tentar conduzir seu carro até o final.

  Ao cruzar a linha de chegada em 8°, a duas voltas do vendedor, seu companheiro de equipe Rindt, além da satisfação de completar seu primeiro grande prêmio de F-1, as dores e cãibras devido ao câmbio  deteriorado completam o início de sua carreira da principal categoria européia.

  Resultado Final:

O vencedor Jochen Rindt e o segundo Jack Brabham.
  O resumo da prova:

   Com o Lotus Ford 49C Emerson Fittipaldi disputou mais dois GP's, o da Alemanha em Hockeinheim e o da Áustria em Osterreichring.
   Em 02 de agosto de 70 Emerson consegue seus primeiros pontos, largando em 13° e chegando em 4° no GP da Alemanha, o vencedor foi novamente seu colega de time Jochen Rindt.
Reunião da equipe Lotus, de camisa azul Rindt sentado no 72, na porta do motor home Miles, e Chapman,
em pé Fittipaldi 

   No GP da Áustria, largou em 16° lugar, e chegou em 15°, a 5 voltas do vencedor, o belga Jacky Ickx da Ferrari.
Como foi a prova:

Emerson Fittipaldi no grid do GP da Áustria.
  E estas foram as 3 primeiras provas de Emerson Fittipaldi na Fórmula 1 a bordo da Gold Leaf Team Lotus 49C Ford Cosworth.
Na estréia em Brands Hatch.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Pedal 01-05-2013 São Brás, Capingüi, Mato Castelhano, Povinho Velho, Butiazinho, Rincão das Quinas, Cruzamento da Macumba, UPF

Próximo ao Balneário Cachoeira.
    Eu e o Igor fomos para um pedal diferente, caminhos pouco 'utilizados' e outros inexplorados, belas paisagens e grandes subidas.
   Nosso caminho: São João, São Brás, Passo do Chinelo, Capingüi, Balneário Cachoeira, Mato Castelhano, Rio do Peixe, Povinho Velho, Butiazinho, Rincão das Quinas, Encruzilhada Melo, Chácara Fest, Cruzamento da Macumba, Alto do Cruz, UPF.
Altos de São Brás
     A estreita estrada que liga São Brás ao Passo do Chinelo estava ruim, como sempre foi, e ao final dela, o ponto mais baixo de nosso pedal, flagramos o nascimento de um terneiro, que com poucos instantes de vida já estava 'curtindo' uma teta.
Nasce mais uma vaca.
    O "atalho" nos poupou da primeira grande lomba do Passo do Chinelo, e no início da segunda, a direita, a velha cabine de um Chevrolet da década de 40 ainda resiste ao tempo.
  Um dia foi assim:

    Cruzamos a RS-324 e seguimos em direção ao Balneário da Cachoeira, pouco antes do portão principal entramos a direita em meio uma plantação de eucaliptos misturados com araucárias.


    Em Mato Castelhano uma breve parada no posto para uma água gelada e umas 'tôrádinha' que o Igor levou, assim que saímos do posto encontrei meu amigo Cléber, que já a alguns anos mora em Mato Castelhano.
Em Povinho Velho.
   A ideia era de pegarmos outro 'atalho' antes da lagoa no Povinho Velho, mas uma cerca nos fez irmos até o cemitério e lá acessarmos a estrada principal para Butiazinho.

    A partir dali tudo era novidade, e quando mais pedalávamos em direção a Butiazinho, mas a paisagem mudava, grandes morros já eram vistos no horizonte, juntamente com o município de Coxilha.

Butiazinho
Navegação
    Ao entrarmos na localidade de Rincão das Quinas o bicho pegou, subidas de "partir a bombacha".
Mesmo nos altos de Rincão das Quinas, ainda se subia.
     As subidas foram 'se acalmando' até chegarmos a Encruzilhada Melo, e logo saímos na estrada da Fazenda Lagoa Bonita, ai solo extremamente conhecido.

     Agora era aproveitar o terreno conhecido e mais plano para andar mais forte, o quê para mim foi limitado, pelo cansaço do treino a pé na noite anterior e pela relação que 'abriu o bico', dando umas "faiada" com estralos, estouros, trancadas e afins.
O novo trevo na BR-285
Vista 'dos fundos' da lagoa em Povinho Velho.
O que sobrou de uma araucária em Butiazinho.
Início da grande subida em Rincão das Quinas.
     Para mim foram pouco mais de 89 Km em 6° 24', sendo 5° 21' de pedal a uma média de 16.6 km/h, e 1° 03' parado.
Ponto mais baixo no Passo do Chinelo e o mais alto junto ao Cemitério de Povinho Velho
   
Visualizar São Brás, Capingüi, Mato Castelhano, Povinho Velho, Butiazinho, Rincão das Quinas, Cruzamento da Macumba, UPF em um mapa maior
                                                             
Sem sujeira, sem histórias!