segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Pedal 09-11-2013 Transbrasiliana, Comunidade Fauth, Coxilha, Povinho Velho, Comercial Campestre.

Será que chove? Encruzilhada Melo.
      Em uma tarde de chove não chove por: Posto Carga Pesada, Transbrasiliana, Comunidade Fauth, Cruzamento da Macumba, Fazenda Webber, Coxilha, RS - 135, Pedágio, Encruzilhada Melo, Povinho Velho, Passo do Cruz, Comercial Campestre.
   A quantidade de poeira e de pedras soltas nas estradas do interior é grande devido a falta de chuva nos últimos dias, aliado ao grande movimento de de caminhões e máquinas agrícolas referente a colheita do trigo e cevada, e ao plantio de soja. 
   Quando estava na Comunidade Fauth, uma seriema apareceu do nada e começou a correr na minha frete, tentei alcança-la, mas o estado ruim da estrada não permitiu, uns 300 metros depois, do mesmo jeito que surgiu, sumiu.
    Ao chegar no Cruzamento da Macumba encontrei o pessoal, que estavam indo fazer um pedal pelo interior da Fazenda Webber, como conhecia o local só por fotos, os acompanhei.
Yassuo e Natália
   A estrada pelo interior da fazenda tem belas paisagens, mas nestes tempos de 'secura', tinha trechos com muita terra, sim terra, não era nem poeira, solta, sem falar das pedras.
Zimermann recordando os anos 90.
Miguel, Fernando e Cear.
    E quase no final, uma subida íngreme em curva, das mais 'puras' pedras soltas, onde quem patinou a roda teve que empurrar o resto da lomba, pois não tinha como reiniciar o pedal no meio da 'desgraça'.
Na foto parece fácil, mas o trecho é de lascar!
   O resultado do trecho na fazenda foi de quatro quedas, Natália, Fernando, Caprioli e Xyko, destes, o mais grave foi o do Fernando com alguns arranhões no joelho. Quanto aos 'quase' tombos foram inúmeros.
Fernando e o "Dr" Miguel.
      Retornamos a estrada principal, e logo chegamos a Coxilha, ali aquela parada estratégica no posto para uma água gelada, refri, cerveja. E por ali me separei do grupo, que iria voltar pela RS e minha intensão era dar mais uma esticada por Povinho Velho em Mato Castelhano.
Ora do lanche.
   Enquanto pedalava pela RS 135, na subidinha para chegar ao pedágio, no acostamento do outro lado um enorme quati negro, comendo alguma coisa, nunca havia visto um com esta pelagem, até achei que era um irara, mas quando ele me olhou, o focinho longo e fino e a cara de abestado, era um quati mesmo, e enorme. Logo que sai do asfalto, antes de chegar a Encruzilhada Melo, um pedaço da estrada estava "se movendo", ao me aproximar era um enorme tatu, atravessando a estrada calmamente, parei para fotografa-lo, neste momento demonstrou toda sua timidez e se escondeu em uma toca no barranco na margem da estrada.
Cadê o tatu?
     E por ali também, o tempo começou a mudar, parecia que a chuva viria em minutos, com nuvens carregadas para o lado de meu destino, Passo Fundo.

    Mas foi um alarme falso, logo que cruzei a BR 285, em Passo do Cruz, havia sinal de pingos escaços na poeira, mas o céu não tinha mais as nuvens carregadas, e proporcionou um belo por-do-sol no final do pedal.




As 19:55 ainda pingava suor no quadro.
Sujeira, faz parte do negócio.
    No total foram 90 km, em 5°07' de pedal, a uma média de 17.6 km/h.
Caprioli e Natália em meio a cevada.

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