Pedal 21-02-2012 Santo Antônio do Planalto fugindo da chuva

Praça junto a BR-386

      Depois de uns contratempos, chuva que nunca vinha e a troca sábado a tarde de um pneu que peguei da largura errada, como não tinha o Kenda 2.10 que já uso a algum tempo, peguei um Pirelli Hunter Pro para ver qual era.
   Bom, o pedal de sábado acabou saindo hoje, eram 10:05 da manhã quando sai de casa fazer um pedal que desde agosto de 2010 eu não o fazia.

Entre Pulador e Encruzilhada Müller

   São Miguel, Curva dos Pinheiros, casa roxa, Pulador, Encruzilhada Müller, interior de Ernestina, Três Lagoas, Nossa Senhora Aparecida, interior e cidade de Sto. Antonio do Planalto, Estância Nova, Horto Florestal Semeato, Pulador, Aeroclube, casa roxa, Curva dos Pinheiros e São Miguel.
  Finalmente as estradas para Pulador voltaram a ser o que era, um bom trecho para se pedalar desenvolvendo boa velocidade, em várias oportunidades no 'pratão', isso também se deu várias vezes entre Encruzilhada Müller e Três Lagoas, já em Ernestina.
  Ao chegar no alto de uma coxilha percebi que chovia a alguns quilômetros a minha esquerda, logo percebi que a chuva estava na 'famosa linha' entre as barragens de Ernestina e Capingüi, meu receio era a chuva me pegar na parte desconhecida onde faria orientações anotadas em uma folha de caderno.

Chuva na linha entre as barragens.

   Pedalei ao contrário no percurso de Nicolau Vergueiro, no 34Km entrei a direita em um estradão de chão batido no meio da soja, com muita poeira.

  Logo cheguei a BR-386, com a corrente totalmente seca, um "guspe" de óleo se fez necessário.
  Desta vez fiz um percurso diferente, não iria pela BR até Sto. Antônio do Planalto, e sim cruzar a rodovia, continuar na estrada de chão, que agora ruma para Não-Me-Toque, dois quilômetros neste sentido, entrei a direita e logo me deparei com esta igreja:

   Até ai mais uma, das tantas comunidades religiosas no interior, exceto por um detalhe na porta:

    Esse ai deve estar com medo de ser esquecido no dia do julgamento final, colocou um lembrete, eheheh!!
   Logo depois deste 'fato', me deparei com a maior subida de todo o pedal, com a estrada em boas condições  possibilitou 'escala-la' em pé.

Será que sobe!?

    Cheguei em Sto. Antonio as 13:30, na hora da cesta de um feriado, dava pra passar pedalando pelado que ninguém me veria.
    Uma parada no trevo de acesso a cidade para fotos e reabastecer as caramanholas, e segue o baile, agora no caminho de volta.
   Ao sair da avenida principal, e entrar novamente nas piranbeiras, uma cena nordestina chamou a atenção:

Bode, poeira, calor, o agreste é aqui.

   Novamente estava pedalando em uma estrada de chão batido em meio a soja, o vento fazia grandes nuvens de poeira, no momento que cruzou um caminhão por mim tive que parar, visibilidade zero.
  Na localidade de Estância Nova, ao parar para uma água com maçã, percebi que chovia em Tio Hugo, e em Carazinho rolava água sem dó, e estas nuvens estavam próximas, parecia uma questão de tempo para se molhar.

Localidade Estância Nova.

    Agora cheguei na estrada do 8 do Pulador, que também a faria no sentido contrário, é um ótimo trecho para imprimir uma velocidade maior pedalando no 3° prato, boas retas como a que cruza em frete ao Horto da Semeato me fazem ir a quase 30Km/h.
     Ao chegar em Pulador novamente, agora pelo outro lado, raios e trovões não me fazem tirar os olhos do céu.

Pulador na volta, será que chove?

  A última parte da aventura se deu com partes bastante empedradas, como sempre foi até a casa roxa, e dali direto para casa; no final abri  uma hora e meia das nuvens carregadas e umas duas da fraca chuva que caiu por aqui.

A maior igreja da cidade é Luterana.

   No total foram; 86.70 Km, em 5° 16', a uma média de 16.4Km/h, sai de casa as 10:05, e cheguei as 16:10.

  Quanto ao pneu novo me surpreendeu muito, já usei tudo que é tipo de pneu, dos mais chulés aos mais cheios de fru-fru, e este ai tem uma aderência absurda nas subidas, mesmo nas pedras soltas, sem falar que ele não te 'atira' para os lados como os Kenda. O desenho do mesmo não me parece ser bom de barro, mas ai vou ter que esperar chover em algum pedal para opinar sobre.
    Os moradores da localidade de São Miguel fizeram um protesto nesta última segunda, cavaram umas enormes valetas e exigiam asfaltamento da via até a igreja; a prefeitura já arrumou e liberou a estrada, que agora consta com três quebra molas sem sinalização, sem falar nas pedras e terra solta que ficou no local, passar por ali requer atenção.
   Só não entendi a placa do protesto:

  Eles querem asfalto e apoiam a PEC 300, ou quem passar por ali tem que desembolsar 300,oo?

Ame-o ou deixe-o. Bons tempos...

Almoço.

                                          




" Nunca esqueça, 
       que  eu nunca                        esqueço."
                       Kusma.