sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Pedal 08-12-2011, 8 do Pulador

Chuva chegando.
     Nesta tarde de feriado, do qual nem sei do porque da existência do mesmo, fui fazer o 8 do Pulador. Parece que o dia de hoje tem a ver com o dia do município, que é em "agosto", com dia da padroeira da cidade, bom, município eu sei o que é, mas o que seria padroeira? 
Pouco antes da casa roxa.
   Sai de Passo Fundo as 15:00 com um sol de rachar, como já era esperado, logo que passa a ponte em São Miguel a estrada está um 'trapo', e isso é porque "arrumaram" a estrada, e está assim até a casa roxa.
   Mas hoje foi o dia de ter um problema do qual nestes 20 anos  de biker só enfrentei nas magrelas dos outros, o de corrente quebrada/partida/arreganhada.
  A relação de minha bicicleta estava estranha a algum tempo, ontem percebi que o lixo do Power Link da KMC estava no bagaço, tão arregaçado que nem abria mais, o tirei fora na força com uma alicate, para não perder elos da corrente, fiz um remendo com um pedaço de corrente nova que sempre carrego comigo, já que corrente curta na neguinha, só em caso de vida ou morte, o remendo abriu o 'bico' bem antes da ponte no caminho a Pulador por baixo.
Voce sabe o quê fazer nesta situação?
   Enquanto arrumava a corrente observava que pros lados da Bela Vista e Pontão estava chovendo forte, achei que não viria para o meu lado, mas quando terminei o concerto o céu estava carregado para o meu destino, já estava ali, não iria voltar, não sou o maior fã de pedalar na chuva e até evito, mas depois de sair de casa já era, chova o que quiser.
   A chuva me pegou já em Pulador e veio forte, as baixadas alagaram rápido, em uma delas entrei muito rápido, a bicicleta se descontrolou e foi "pros barranco", literalmente, para minha surpresa a barranco não aguentou o tranco.
Barranco 'mól'!
     Meu pé direito afundou até a metade da panturrilha, com algum esforço sai do atoleiro inesperado.
     Ao chegar na altura do orto florestal da Semeato, isso já em Santo Antônio do Planalto, a estrada muda bruscamente, recentemente patrolada e empedrada, acumula muito pouca água e proporcionou uma velocidade de 20 a 25Km/h mesmo com toda a chuva que caia, acho que os 'patroleiros' daqui necessitam de um 'cursinho' de especialização com os de Santo Antonio do Planalto.
Chuva.
 A alegria não durou muito, logo se entra no trecho pertencente a Carazinho, ali a estrada não está das 'mais mais', mas ainda desenvolve boa média, em uma subida de pouquíssimas pedras a roda traseira 'rabeou' tão violentamente que vi minha bunda me ultrapassando, não entendo até agora como não cai...
Por ali se vai a Santo Antonio do Planalto.
   Ao chegar a BR-285, nas proximidades do pedágio, a chuva deu uma "güela", diminuindo consideravelmente, mas ainda constante.
   O pedal pela BR foi tranqüilo, bem calmo, tanto que consegui fazer mais de um quilometro sem cruzar nenhum veículo nos dois sentidos.
   No antigo posto Pampa o retorno a estrada de chão, mais dois problemas contatados na breve parada, o celular utilizado para fotos 'pediu pinico' devido a chuva que entrou nele, mesmo ensacado; a outra que também entrou água da chuva na suspensão, a travou 100%, dali até em casa vim de 'queixo duro', mesmo utilizando uma suspensão simples e antiga(1994), percebo o quanto a mesma é útil e eficaz quando para de funcionar; e tem gente falando em fazer cicloturismo de garfo, "aahh, mentiram pro tio!". 
Pros lados de Carazinho.
     A ponte entre a BR e Pulador esta em péssimo estado, nas últimas mesmo, por ela passei no "modo gay", pois estava extremamente lisa, e apesar de estar todo molhado, não estava afim de um banho de sanga.
    Logo estava em Pulador novamente, e com tudo que aconteceu estava com a média de 17.0Km/h, agora a volta é por cima, pelo Tropeiro Camponês, na última 'cruzada' de trilho, até a casa roxa um imenso atoleiro, ainda não haviam espalhado pedras na estrada recém patrolada, uma redução nas marchas para não ficar pelo caminho, os pneus afundavam até os nipples, quase no final do 'barrinho' os pneus afundaram mais ainda, a bike parou, mais uma "modogayziada', e cheguei no trecho empedrado, se na inda estava difícil, na volta com toda a chuva estava pior ainda.
Só uma sujeirinha.
    Cheguei na Cidade de Deus era 20:00, ainda claro, e com a média de 16.0Km/h, mesmo com tudo que aconteceu este é um percurso rápido, com tempo seco e estradas em condições normais é fácil fazer média acima de 18.0Km/h.
   Dei uma volta pelo centro tanto na ida, como na volta, fechando um total de 80Km, em 4° 50' pedalados, a uma média de 16.6Km/h e tempo total de 5° 30'.
BR-285 em frete ao antigo Posto Pampa.







   




            







      "Poeira e lama, 
        se não curte nenhum dos dois, 
                então estás praticando o esporte errado"
                                                                       Kusma.
24 horas depois...

Um comentário:

  1. Beleza de pedal.... só que para aqueles lados quando chove muito o areião vira um atolador...
    Um abraço!

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