sexta-feira, 25 de maio de 2012

Pedal Capingüi Salamarias

  
Nesta manhã fria de domingo, eu, César, Vanessa, Mael, Eduardo, e Dani fomos fazer um pedal já prometido a algum tempo.
    Passamos por: Sede Campestre do Comercial, Passo do Cruz, Capingüi, Taquari, Cachaçaria Pool, São Luis da Mortandade, Erva Mate Pagnussat, São Caetano, São Pedro do Jacuí, São Luizinho, Vila Rosso, São Roque, Nossa Senhora da Saúde, Roselândia.
    No ponto de partida, em frete ao Cecy, estava também o Pekeno que iria pedalar com o Ronaldo no lixão um pouco mais tarde.
    Logo de saída o César teve um pneu furado, ainda na Presidente Vargas, uma ‘pinça’ entrou no pneu traseiro, fazendo um furo de respeito. Com este contratempo Ronaldo e Pekeno nos encontraram em frete a Semeato e nos acompanharam até os trilhos da Vila Ricci.
   Nossa pedalada foi tranqüila até os portões do Capingüi, exeto pelos visíveis sinas da grande estiagem nos lagos da beira da estrada, para se ter idéia, a barragem do Capingüi está 8 metros abaixo do nível normal, e produzindo apenas 30% de sua capacidade elétrica.
   Uma breve caminhada de quase um quilômetro pelos trilhos nos levou a ponte férrea, lá encontramos um pessoal recebendo intrução de rapel, uma parada para fotos e apreciar as belezas do local, inclusive o caminho que ainda faríamos até chegar à rota. A trilha de descida da ponte estava bem pior que da última vez que por ali passei, e já naquela época não estava das melhores, tornando-se o ponto crítico de nossa aventura.









Descendo a ponte do Capingüi
   
  Mais a frete chegamos a uma bela vista da ponte ao longe, e um ‘chatão’ que não me arrisco a chamar de vale, mas lembra muito um.

   Chegamos a Cachaçaria Pool, para nossa surpresa a mesma estava fechada, como não havia conseguido ligar para agendar a visita, era um ‘tiro no escuro’, e não acertamos nada, ficamos pelo lado de fora apenas sentindo o cheiro da pinga, o quê só aumentou o apetite de alguns... todos.
Cachaçaria Pool
   Agora na Rota das Salamarias, fizemos um pequeno trecho da RS 324 pelo acostamento de pedras, em direção a Passo Fundo até pouco antes da ponte do Rio Taquari, ali entramos a esquerda em direção ao Ecoparque, e novamente a esquerda, fazendo um pequeno trecho desconhecido de todos.
      A chegada a Erva Mate Pagnussat foi por volta das 13:30, meia hora antes do que previ, fomos recebidos pelo senhor Adelar, que nos explicou todo o processo da fabricação da erva mate de forma artesanal, além de uma ótima degustação das mais variadas pingas, inclusive uma ‘filha única’ garrafa de anis deu briga para ver quem iria comprá-la, não é César e Dani!?
Erva Mate Pagnussat.
     Nosso lanche/almoço foi servido no porão da sede da propriedade, um salão aconchegante com alguns objetos temáticos, algumas pipas de vinho da produção local, na mesa pão, queijo, salame, chimias, mel que também é produzido no local, Coca e aquele vinho direto da pipa, mesmo não estando 100% maturado, superior a muitos vinhos caros cheios de fresc-frusc que tem por ai.
Devagar gurizada!!
Não me recordo do horário que saímos de lá, retornamos de volta a Rota, passamos em frente as outras cantinas, e íamos no sentido de São Caetano, por sugestão minha, fizemos um caminho diferente na localidade, o mesmo que eu e o Poke fizemos na segunda da semana passada, o percurso agradou a todos, o César até cogita o retorno da ida a Cantina Câmera seja por ali.
Em São Luis da Mortandade
Na divisa entre São Luizinho, São José e Vila Rosso

Mais um ataque do maníaco da pinça
        O pedal segue tranqüilo e descontraído, mas em São Luizinho, bem em frete ao famoso pé de caqui, a Vanessa furou o pneu dianteiro, ‘bicicréta’ de ponta cabeça e a troca da câmara foi feita. Ainda em São Luizinho a Dani furou o pneu traseiro, na troca ela achou o motivo, um arame dobrado, lembrando um clipe de grampeador estava preso na fita de proteção, reparo feito seguimos em frete.

  Mais a frete, optamos por voltar pela Vila Rosso, e lá adivinhe o que aconteceu? A Vanessa furou o pneu traseiro, e desta vez o que furou a câmara foi um arame do próprio pneu que se rompeu, sinal de pneu velho, ressecado, mesmo tendo pouco uso. Algumas piadas sobre o acontecimento como: “O maníaco da pinça atacou novamente.”, ou “Só o pelotão ‘feminino’ furou pneu.”
   Seguimos sem mais problemas, chegamos no asfalto da Roselândia junto com a noite e o grande movimento de veículos devido ao último dia de rodeio. Como de costume, ao chegar na cidade o pessoal foi dispersando em direção de suas casas.
Mapa enviado pelo Eduardo.

Visualizar Capingui - Salamarias - maio/2012 em um mapa maior


  Para mim foram quase 92km, em 6° 35’ pedalados, a uma média de 13.9Km/h.
 

   
                                                                               Dani
Eduardo
Kusma



                                                       “Quem não foi... ...perdeu!”
                                                                                   Kusma

2 comentários:

  1. Valeu, muito bom o passeio, quem quiser ir nos próximos não precisa ficar assustado, a média é boa de fazer, é claro, que é preciso perna para pedalar um dia todo, Um abraço!

    ResponderExcluir
  2. Olá Pessoal! A fama do Sandro é a de que ele pedala forte... já foi mais vigoroso hehe. O fato é que ele conhece e região e está disposto a novos roteiros, em breve ele irá apresentar outro. Recomendo, pois vale a pena, mesmo sem correrias é preciso estar em condições de pedalar longas distâncias, um dia todo, nesta época de dias de inverno. Valeu Sandro!

    ResponderExcluir