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Colônia Miranda. |
Com previsão de chuva para o fim de semana, e aproveitando a sexta relativamente quente, algo em torno de 20°C, resolvi tentar melhorar meu tempo no percurso Transbrasiliana-Coxilha-Estrada do Trigo.
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Transbrasiliana. |
Depois das últimas chuvas, ainda tinha alguns pontos com poças d'água e barro, variando de grudento a liso, inclusive em trechos rápidos, exigindo a rápida identificação do quê é liso ou grudento par saber como "atacar" o terreno.
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Transbrasiliana. |
Vinha bem, melhorando meus tempos em todos seguimentos do Strava, mas para "nossa alegria", logo após cruzar os trilhos, a poucos quilômetros de Coxilha, o canote quebrou sem aviso prévio, em um trecho de reta rápido, lá pelos 40km/h, me desequilibrei, pendi para a esquerda, foram alguns bons metros tentando recuperar o equilíbrio, o pedal esquerdo roçou várias vezes o chão, mas ir ao solo foi inevitável.
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Transbrasiliana. |
Cai de mal jeito sobre o braço esquerdo, e antes mesmo de parar de rolar no chão, a dor no braço na altura do cotovelo foi horrível, inchou na hora, me levantei rapidamente e verifiquei as pernas, não havia nada de mais grave, então, fomos analisar o braço...além da dor e inchaço, ao esticá-lo em linha reta, o antebraço ficava torto para baixo, uns 10cm mais baixo que o cotovelo, ao que tudo indicava, algo estava quebrado.
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Transbrasiliana, logo após a entrada para Entre Rios. |
Coloquei a mão entre as pernas e "estiquei" o braço a força, deu uma "endireitada", e diminuiu a dor e inchaço, com isso comecei a sentir outras dores, pulso e ombro esquerdo, cotovelo e pena direita, joelhos, ego...
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Colônia Miranda. |
Fiz contato com meu resgate, Beto, enviei minha localização via Whatszap, a melhor função do aplicativo de fofocas, mas resolvi ir até o posto Coxilha, então tirei o toco do canote de dentro do quadro com uma alicate de bico, que sempre me acompanha no kit de emergência, coloquei o banco com o que restou do canote, e me fui com o banco super baixo parecendo uma bike de pula-pula, o braço latejava, hora o apoiava no guidão, hora o deixava solto e movia os dedos.
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Exatamente como parou após o desastre. |
Vindo bem "degavar" deu para chegar no posto, pegar uma água gelada, sentar e esperar o resgate, ai me dei conta que estava eu, cheio de dor, suspeita de fratura, dando risada, e nas redes sociais estava cheio de gente chorando por futebol....que fase!
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Colônia Miranda. |
O resgate chegou, bike embarcada, agora, aquele momento que todo mundo adora, hospital, fui para o hospital da Cidade, Raio X, avaliação por três médicos, sendo um de forma virtual no HO, tecnologia "fiô", o diagnóstico foi uma grande luxação, por ter dobrado o braço pra onde não se deve...mas se parar para pensar, a única parte do corpo que não bati quando cai foi o braço...que pelo visto irá demorar para curar como se tivesse fraturado.
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Transbrasiliana. |
No total foram 46.6 km em 2°31'33" de pedal, a uma média de 18.5km/h em um total de 2°52'25", sendo 20'52" parado arrumando o canote e o braço.
vamos ver quanto tempo ficaremos de molho agora; correr acho que semana que vem vai dar para encarar, mas pedalar acho que vai demorar.
Putz. Lamento seu acidente Sandro Kusma. Sexta-feira do pedal desgraça. A minha sexta foi há duas semanas. Acidente feio e queda de cara no solo. Escoriações e uma batida do guidão nas costelas. Sem fraturas, mas diferente de vc, não consigo correr por um mês e meio. Mas a bike está liberada. Melhoras p vc e vamos em frente "aos trancos e barrancos".
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