No primeiro pedal de inverno de 2018, pois o frio chegou, ainda meio tímido, mas já interferindo nas vestes, aquela camisetinha colada ao couro gordo se fez necessária, um pedal mais ousado, fazer novamente o percurso para Santo Antônio do Planalto, que havia feito em fevereiro de 2012.
Saindo as 13:15, fiquei em dúvida se daria tempo, ao chegar no Cruzamento da Árvore Seca, que estava verdinha, percebi que daria, pois iria chegar antes das 16:00 em Santo Antônio do Planalto, sendo que a volta é mais curta, e tão rápida que a ida, se as pernas aguentarem...
Ao cruzar a BR-386, indo em direção a Papelão Zebu, especificamente na decida, a quantidade de pedras fez a bicicleta trepidar tanto que, até onde me lembre, foi a primeira vez que tive de diminuir a velocidade, mesmo tendo 100% de controle da bike, antes que o perca.
Uma breve parada em Santo Antônio do Planalto para cruzar novamente a BR-386, começar o retorno, as pernas aguentaram o tranco até próximo a entrada do Aeroclube, dali até em casa foi dosar a "emoção" para não travar e ter uma caída abrupta no ritmo.
No total foram 89 Km, em 4°20'43" de pedal, a uma média de 20.4km/h, em um total de 4°21'31", sendo 48" parado, o tempo perdido para atravessar a BR-386 e a perimetral no Posto São Miguel, pedal sem paradas é o objetivo.
Em uma tarde de céu nublado e previsão de chuva, a ideia inicial era fazer a volta pelos "fundos" de Santo Antônio do Planalto por Estância Nova e Faxinal, mas achando que não daria tempo, resolvi dar uma "encurtada", pegando um atalho pela cachoeira de Estância Nova e saindo direto em Três Lagoas.
As estradas, pela falta de chuva, já apresentam o "desgaste" com muita poeira e várias pedras soltas dos mais variados calibres, tanto que para chegar na cachoeira, tanto a descida quanto a subida, horrível, por ali encontrei o pessoal do Pedal Fraco.
Ao chegar na ponte do Arroio Passo do Herval,não peguei a esquerda como tradicionalmente, fui a direita em um trecho que não conhecia até Três Lagoas.
Por ali aquela recepção "calorosa" da cuscaiada, em Encruzilhada Müller, encontrei o Leonidas, bem no final da subida das pedras, onde eu iria descer, a lomba está mais rápida, mas a sensação de a bike vai de destruir de tanta trepidação continua.
Para "nossa alegria", a prefeitura fez a tradicional lambança de espalhar brita no trecho próximo ao Tropeiro Camponês, será que um dia eles irão aprender que brita não é obra de melhoria!?
No cruzamento da Casa Roxa encontrei o pessoal do Ventos do Sul, e mais a frente reencontrei o Felipe e o Everton.
Encruzilhada Müller - Ernestina.
No total foram 70 km, em um total de 3°35', sendo 3°32' em movimento, a 19.7km/h de média e 879 de acumulo de altimetria.