Para aqueles que acharam difícil as Salamarias, sintam-se intimados a fazerem "no contra", a escalada é linda.
Dois trechos merecem atenção redobrada, de São José, já próximo a São Valentin, muitas pedras soltas no decidão para chegar em São Valentin; o segundo, para chegar na localidade de São Pedro Do Jacuí, uma grande quantidade de pedras soltas de 'todas as bitolas', não consegui desviar de uma mais 'avantajada', ao cruzar por cima
Uma pedrada, e quase fiquei banguela; torto ficou... |
Em São Pedro do Jacuí sem grandes novidades, as crianças ainda tem medo de ciclistas, correm se esconder atrás das moitas e gritar desesperadas. O interessante ocorreu no cemitério da localidade, onde sempre paro pegar água, principalmente que era o último local com água disponível até em casa, após beber bastante, e já encher as
caramanholas, um som de 'bater porta' vem do interior do cemitério, neste mesmo momento um quero-quero dá um rasante aos gritos em minha direção, bom, como ainda não "nasceu" morto para me impor medo, fui ver o que era, nada mais que a porta de um jazigo aberta e batendo ao prazer do vento; naquele momento fiquei pensando quantos sairiam em disparada sem olhar para trás, ehehehe!!
Segue o pedal, chegando a localidade de São Caetano, hora de retornar a Passo Fundo, passam alguns minutos das 18:00, e é o momento mais quente de todo o pedal, o suor escorre por todo o corpo, bem na hora de encarar a maior lomba de todas.
Um cuidado que tenho é referente aos animais silvestres durante o percurso, dos lagartos já estou acostumado, mas desta vez em uma decida entre São Valentin e a Olaria Lago, um jacu levantou voo, cruzando a minha frente, eu estava a mais de quarenta, deu para ver os olhos vermelhos do bicho, desesperado, batendo as asas ao máximo, só deu tempo de gritar "-sai da frete jacu fiadasputa!", e dar um 'cutuque' nos freios, deu para evitar o pior, quase cometi um 'jacucídio'.
Não tinha bilhete, desceu no meio da viajem. |
Brizoleta restaurada. |
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