domingo, 29 de janeiro de 2012

Pedal 28-01-2012 Bela Vista

Vai uma subidinha ai!?
      Queria ter saído as 12, mas acabei me enrolando e sai as 15:00, ai impossibilitou uma esticada no pedal.
     São Miguel, Curva dos Pinheiros, Rio da Várzea, BR-285, Zóca II, interior de Carazinho, Bela Vista, Cotrijal Bela Vista, RS-324, Lagoa Bonita, Butiá Grande, BR-158 a Transbrasiliana, Comunidade Fauth, Cruzamento do Despacho, Alto do Cruz saindo ao lado da UPF, este foi o caminho percorrido, talvez tenha ainda andado por parte do interior de Pontão, mas não tenho certeza.
Chuva pela frete.
   Ao sair de casa percebi nuvens carregadas na direção do meu destino principal, Bela Vista, ao chegar na altura da Curva dos Pinheiros percebi que chovia forte para onde eu iria, mas a chuva nunca veio para meu lado, e para minha sorte a mesma se concentrou na altura do Rio da Várzea, onde peguei bastante barro próximo a BR-285, foi só uns 200 metros.
    Ao cruzar a BR estava de volta ao paraíso das subidas, não são muitas, mas as que tem voce nunca irá esquecer...
    Logo que sai do asfalto uma surpresa, um barulho de créck-créck vindo da roda traseira, na hora achei que o cubo tinha 'se ido' de uma hora pra outra, o que seria inédito nestes 20 e tantos anos de andanças, virei a bike de roda para cima, o barulho vinha do pneu, a ponto de fazer uma espécie de eco no seu interior, será que vai explodir tudo? Não, era uma pedra presa nas garras do pneu batendo no quadro, pedra retirada, segue o baile. 
   Ao chegar em Bela Vista, uma parada obrigatória no cemitério pra um reabastecimento das caramanholas.
Cemitérios, a alegria dos bikers com sede!
     Passei pelo "centro" de Bela Vista, que tem umas duas quadras de asfalto, e fui enfrentar o maior desafio do pedal, uma lomba íngreme cheia de brita solta, o pessoal que gosta de guidão "Easy Rider" sofreria em dobro, a cada pedalada teria a sensação de "virar uma cambota".

    Depois desta ainda tem a última lomba 'violenta', sendo a mais dócil delas, logo se chega a Cotrijal, e com ela a RS-324 e um breve trecho de asfalto, 1Km para ser exato, a partir de agora tudo seria novidade, iniciei o retorno da estrada de chão,  mais alguns quilômetros  pedalados vi um carro preto se aproximando, para minha surpresa, dia cheio delas, era a Lu Borowsky, tradicional gritedo ao cruzarmos em sentidos opostos, e a pergunta, quem estará mais perdido? Acho que o da bicicletinha , heeheheheheh!!!!
   O pedal era em um lugar onde eu não conhecia, mas posso dizer que era meio monótono, é só soja pra todo lado, sem grandes novidades.
Caindo aos pedaços, literalmente.
   As paradas de ônibus de latão identificam que já estou no interior de Coxilha, muito antes de chegar na Transbrasiliana.
   Em Butiá Grande tinha um jogo de bola paralisado,  a gurizada estava procurando a bola no meio do soja, e estava difícil de encontra-la. A esta altura estava no último trecho para chegar a Transbrasiliana, chegando em nossa BR de chão pedra e poeira, o trecho poe ela seria curto, entrei a esquerda em direção a 
Transbrasiliana, e tome poeira.
 comunidade Focht; ali percebi rastros de bicicletas recentes, alguém por ali pedalou hoje.
   No Cruzamento do Despacho tinha um trabalhinho meia boca para não deixar em branco. A partir dali esperava andar forte, pois a estrada, sem pedras, e praticamente se desce até o Alto do Cruz, mas não "brilhou" minha ideia de melhorar um pouco a velocidade média, foi espalhado brita em todo este percurso, ficando bem perigoso, onde se andava fácil a mais de 35km/h, mau passou de 20 voando pedra para todo lado. A subida até a UPF já me assustou mais, mas agora da até para meter marcha a baixo e fazer a bike andar morro acima.
É por ai mesmo!

Cotrijal Bela Vista
Para uma outra vez.

  
     



      No total fechou 75Km, em 4° 33' pedalados, a uma média de 16.1Km/h.
        
                                    "Na guerra é pior!"
                                    Kusma.    

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